Na madrugada do dia 14 de junho, o bairro do Catete recebeu artistas de diversas regiões do Rio de Janeiro e de outros estados para a realização do Viradão do Corujão. Esse evento foi um Sarau que promoveu apresentações de música, poesia, performances e variados tipos de arte.
Organizado por João do Corujão e Kamacho, no espaço Kamillion ArTs, o Viradão foi derivado do Sarau Corujão da Poesia, conhecido atualmente por todo o Brasil e também nos Estados Unidos e no Continente Europeu. Os encontros ocorrem todas às terças-feiras no Cine Joia em Copacabana e quinzenalmente, às quintas-feiras, na Reserva Cultural Niterói, com entrada franca e microfone aberto.
O Viradão mostrou que a arte segue como forma de resistência, protesto e troca de diálogos, onde opiniões são respeitadas e o convite ao debate é feito por meio da poesia e da literatura. Além das diversas artes, o evento sorteou livros com a proposta de serem lidos e repassados para que outros tenham a mesma oportunidade, criando um processo de libertação de mentes e livros.
A noite de sexta-feira (14/06) apresentou não apenas um grande sarau, mas a reunião dos diversos elementos que fazem da cidade do Rio de Janeiro e do Brasil um grande berço da mistura de culturas que juntas resistem em prol de um país melhor. “O sarau é um quarto onde você respira, fala e consome arte.”, declarou Murilo Feliciano, jovem escritor e poeta, morador do Santa Marta e frequentador do Corujão da Poesia.
Matéria exibida no jornal A Voz da Favela Edição Julho de 2019.