Na segunda-feira, 11, a Casa de Acolhimento Mariele Franco recebeu a Secretária Nacional dos direitos das pessoas LGBTQIA+, Symmy Larrat. A visita serviu para identificar as necessidades do local para discussões de políticas públicas e ajudar as pessoas que são beneficiadas com o projeto. O espaço acolhe e apoia a causa LGBTIAPN+ e mulheres em situação de vulnerabilidade social.
Para a coordenadora da Casa Mariele Franco, Sandra Muñoz, “a visita da Secretária foi de suma importância para o andamento das pautas que vêm sendo levantadas, como a reforma da estrutura física da casa”.
“Para a gente é muito importante esse compromisso com o Ministério dos Direitos Humanos com a nossa casa, o processo de aceleração desses acolhimentos para nossas casas LGBT. Temos muita dificuldade de se manter e é o compromisso que a gente vê porque a gente nunca teve isso “, destaca.
Atualmente, devido aos problemas estruturais, a Casa suspendeu os atendimentos médicos que eram ofertados às pessoas em situação de vulnerabilidade social, os custos com a reforma são altos e no momento não possuem recursos para que possam efetuar.
Sandra destaca que segue em busca de apoio para que o projeto possa continuar e mais pessoas possam ter o devido acolhimento.
Durante a visita, a Secretária Symmy Larrat destacou que recebeu denúncias da invasão e assalto na Casa Mariele e que a casa já vem se relacionando com o Governo Federal desde o ano passado.
“Viemos visitar a Casa Mariele Franco que já vem se relacionando com o Governo Federal Desde o ano passado, recebemos denúncias da invasão, do assalto do telhado. A gente está fazendo visitas em diversas casas do Brasil para fazer uma seleção do programa Acolher que nós lançamos no final do ano passado “, relata.
O Projeto Acolher inicia uma ajuda emergencial a partir de Maio com isso a necessidade de conhecer as casas para que possam identificar as necessidades emergenciais que possam ser solucionadas.
“A gente tá conhecendo a realidade vendo o que que mais a gente pode agregar para ajudar essas casas que promovem o acolhimento que o Estado Brasileiro como um todo não tá dando conta de fornecer, que é um atendimento cuidadoso respeitoso e humanitário para a população que sofre tanta violência só por ser quem é”, relata.