Hoje, 2 de agosto tem início da celebração da Semana da Cultura Nordestina, que teve influência de povos indígenas, africanos e europeus. Com características próprias, os costumes e tradições muitas vezes variam de estado para estado.
As Artes são uma das manifestações culturais que se destacam na região. A escolha do dia é uma homenagem ao Rei do Baião, Luiz Gonzaga, que faleceu nessa mesma data, em 1989.
Nascido no sertão de Pernambuco, Luiz Gonzaga foi um dos mais completos e importantes artistas da Música Popular Brasileira, popularizando para todo o país os gêneros musicais do Nordeste, como toada, aboio, xote, chamego e xaxado.
Há 34 anos, em 2 de agosto de 1989, falecia o cantor, músico e compositor pernambucano Luiz Gonzaga, também conhecido como Rei do Baião e considerado uma das figuras mais importantes da música popular brasileira. Ele tinha 76 anos e não resistiu a uma parada cardiorrespiratória.
O gênero musical que o consagrou foi o baião, com Luiz Gonzaga sendo alçado a um autêntico representante da cultura nordestina, mantendo-se fiel às suas origens. A canção emblemática de sua carreira foi “Asa Branca”, composta em 1947 em parceria com o advogado cearense Humberto Teixeira, além de Juazeiro” (1948) e “Baião de Dois” (1950).
Cantando acompanhado de sua sanfona, zabumba e triângulo (conjunto básico dos cantores de baião, que ele mesmo definiu), Luiz Gonzaga levou para todo o país a cultura musical do nordeste, como o baião, o xaxado, o xote e o forró pé de serra.
Suas composições também descreviam a pobreza, as tristezas e as injustiças de sua árida terra, o sertão nordestino, e influenciou outros artistas da MPB como Geraldo Vandré, Gilberto Gil e Caetano Veloso, além de ser pai adotivo do também artista Gonzaguinha.
Luiz Gonzaga sofreu de osteoporose por anos. Em 2 de agosto de 1989, morreu vítima de parada cardiorrespiratória no Hospital Santa Joana, na capital pernambucana — embora outra fonte diz que ele foi vítima de um câncer de próstata.
Seu corpo foi velado na Assembleia Legislativa de Pernambuco, no Recife e posteriormente sepultado em seu município natal, com o artista sendo frequentemente homenageado e referenciado em expressões culturais e políticas públicas até os dias de hoje.