Jovem Cerebral, da favela para o mundo!
*Ao som das batidas do hip-hop, enquanto o rapper Jovem Cerebral vai mandando suas rimas, o público abre um espaço e pessoas começam a dançar. Seriam b-boys dançando break? Não, são capoeiristas fazendo uma roda de capoeira. As batidas de hip-hop estão aliadas ao berimbau de Bruno Pé-de-Boi, além do samba, do reggae e de qualquer som que venha das ruas. É assim com a Stereo Maracanã. E como definir esse som que vem das ruas? No caso da Stereo Maracanã, “som que vem das ruas” é muito mais do que uma expressão para definir essa mistura de sons periféricos. É que o grupo se apresentava de forma itinerante a bordo de um ônibus-palco. Criado em 1999 por Maurício Pacheco (ex-Mulheres Q Dizem Sim) e pelo capoeirista Pedro D-Lita, foi a forma que encontraram de divulgar seu primeiro disco, Combatente, lançado em 2002. “Fizemos 70 shows gratuitos, show na Rocinha, em Madureira”, conta Maurício. “Depois fomos para o sul do país tocar sem cachê mesmo, vendendo cd e camiseta e agora já é o terceiro verão que tocamos em Florianópolis. Banda é isso, tem que dar o primeiro passo. Quando você trabalha acreditando, dá resultado”. Além do sul, a Europa conhece bem o trabalho da Stereo Maracanã: “desde 2002 nossa música “Freestyle Love” toca por lá. Em 2004 tocava nos intervalos de alguns jogos nas Olimpíadas de Atenas.” Em 2007, a Stereo Maracanã foi chamada para um festival na Alemanha. Com isso conseguiram fazer 9 shows no velho continente e contatos para retornar para uma nova turnê. Para a apresentação no HPP eles vão apresentar músicas de seu novo trabalho, Mentalidade Safari. Vão receber também um convidado especial: Tonho Crocco, vocalista da extinta banda Ultramen. Juntos devem tocar músicas do Ultramen (“Dívida” é quase certa) e do trabalho solo de Tonho, como “Santo Forte” *
http://2009.humaitaprapeixe.com.br/programacao/sergioporto/stereomaracana/
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