“A informação dos serviços não chega à ponta. A população não consegue ver o governo em suas virtudes. As mães e os pais precisam saber que chegou vacina no posto. O garoto que está na escola precisa saber que existe o Pé-de-Meia. A jovem precisa saber que o governo fornece absorvente para proteger a dignidade dela”, exemplifica o ministro Sidônio Palmeira, que já entrou em contato com agências associadas ao Palácio do Planalto para encomendar uma peça publicitária para desmentir as notícias de que a Receita Federal passará a cobrar as transferências via Pix. A informação divulgada nas redes sociais é falsa. A ideia é lançar uma propaganda informativa para a população e evitar que uma crise se instale no Planalto.

Além da comunicação do Planalto, Sidônio irá coordenar o time de assessores dos ministérios que compõem o governo, a partir de diretrizes em comum para, segundo ele mesmo, “mostrar os feitos”. O trabalho será norteado pelo tripé comunicação, gestão e política. “Esses três pilares precisam estar funcionando”, disse.

Nascido na Bahia, Sidônio é formado em engenharia e começou a carreira na área de comunicação em 1992, ao cuidar da campanha que elegeu a deputada Lídice da Mata (PSB-BA) para a prefeitura de Salvador.

Em 2006, o publicitário se aproximou do PT quando comandou a campanha vitoriosa do líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), para o governo da Bahia. Ele também participou da campanha que elegeu o ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), ao governo estadual, em 2010.

Em 2018, participou da campanha presidencial do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), contra Jair Bolsonaro (PL). Depois, Sidônio se aproximou de Lula, em 2022, quando foi marqueteiro do petista na campanha que derrotou Jair Bolsonaro (PL).