Sobre a cultura do pânico e o medo de viver

Créditos - Debora Vaz / Rabiscosdedebora

O atual momento tem sido bem difícil para aquelas e aqueles que se propõem a não sucumbir nas mazelas dessa forma social. Todos os dias o noticiário apresenta casos de violência das mais bárbaras, situações calamitosas e que a gente se pergunta: como é possível alguém fazer isso?
Estamos vivendo um caos do ponto de vista de atitudes individuais e também do ponto de vista das instituições públicas que estão promovendo violências das mais diversas: as forças armadas que têm matado negros nas favelas; os postos de saúde com suas burocracias que não nos atendem e estamos morrendo nas filas; a educação que anda sem investimento e em muito pouco contribuem com a nossa formação de qualidade etc.
Precisamos nos aquilombar e não deixar nos contaminar por essa corrente de violência que acometem a sociedade, precisamos dar afeto e receber também, são tempos difíceis e atravessá-lo é um desafio e que sairemos vitoriosos. E por fim, é importante não nos rendermos à grande mídia que só noticia tragédias, procuremos outras fontes mais seguras e humanas. Não ter notícias trágicas diariamente é cuidar da saúde mental. Cuide-se e cuidemo-nos.