Sobre mitos, facadas e eleições

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O Brasil é um país muito complicado de se entender, porém, as eleições de 2018 me deixa intrigada, pois um candidato que até 2013 não era ninguém, além de ocupar o cargo de deputado federal que em mais de duas décadas no legislativo, quase não se teve projetos aprovados que interessassem aos seus eleitores. E não mais que de repente ele vira um mito. Seguindo indagada, fui ver o sentido literal da palavra mito no dicionário online priberam e significa isso: “Coisa ou pessoa que não existe, mas que se supõe real”. Em seguida pensei, é exatamente o que aquele ser humano é, porém, uma parte da população não entende nem mesmo aquilo que diz: “vou votar no mito!!!”

Esse mesmo candidato nas últimas semanas vinha perdendo pontos na corrida eleitoral, motivo pelo qual não imagino exatamente, mas confesso ter ficado contente, pois sou mulher, negra, favelada, e caso esse energúmeno se elegesse, corro muitos riscos, pois o mesmo já demonstrou atos racistas, LGBTfóbicos, machistas e deve praticar coisas sempre desse tipo.

O que me intriga é a sequência de acontecimentos: o então candidato cai nas pesquisas e alguém dá-lhe uma facada. Obviamente que não duvido nunca de fanatismo, inclusive do então candidato, mas me parece muita “coincidência” e sem contar a falha da segurança do ser humano. E me fica algo no ar: quem se arriscaria a matar um candidato a presidente, e o pior, dando uma facada? Algo rústico, se comparando todas as possibilidades que existem. Reforço, realmente não duvido de fanatismo, mas sugiro ao leitor e à leitora que fiquem atentos, nada na política eleitoral de 2018 podemos considerar casual.