O Supremo Tribunal Federal (STF) se vê em mais um enredo. Após o presidente do Supremo, o ministro Dias Tóffoli, ser citado em um possível documento de investigação da lava jato como o personagem: “amigo do amigo de meu pai”, documento esse, apresentado pela defesa de Marcelo Odebrecht, o parecer de alguns ministros têm causado discussão.
Depois que a revista Crusoé apresentou essa matéria de investigação, a mesma teve a matéria censurada pelo STF. Não é de hoje que o STF está sendo visado pela população. Há algum tempo atrás os ministros aumentaram os próprios salários. Durante uma viagem o ministro Ricardo Lewandowsk, chamou a polícia para prender uma pessoa simplesmente por tê-lo criticado durante o vôo. Na última Segunda-Feira (15) O ministro Alexandre de Moraes determinou que o site “ O antagonista” e a revista Crusoé retirassem do ar as notas e reportagens que citassem o ministro Dias Toffoli, e também determinou bloqueio de redes sociais de quem criticar o STF.
Não estamos aqui para acusar, nem julgar. No entanto, a atitude dos ministros revela um lado totalitário, querendo exercer controle sobre os meios de comunicação e até das redes sociais dos cidadãos que os criticarem.
Mas afinal, por que foi citado em uma reportagem de teor investigativo, não se pode expor para a população?
E por que tantas atitudes autoritárias contra aqueles que sustentam a grandeza do STF?
A população e os meios de comunicação estão em risco?
A liberdade de expressão está se desintegrando?
Ou vivemos em uma grande ilusão?
Por que podem votar em unanimidade a elevação dos próprios salários e não podem ser criticados por isso?
Grande parte dos internautas, conectados diariamente fazem tais perguntas a fim de entender o porquê o STF se autodenomina intocável por aqueles que pagam as suas contas.