A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) retomou nesta terça-feira ao julgamento da ação de suspeição do ex-juiz Sergio Moro nas condenações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva
“Não basta que o juiz seja simpatizante de certas ideias”, disse o autor do último voto, Nunes Marques, empatando a contagem. Coube à ministra Carmen Lúcia a decisão final. Esta, que havia votado contra na última seção, alterou seu voto e decidiu por 3 votos a 2.
A ministra afirmou entender que novos elementos mostraram que a atuação do ex-juiz não foi imparcial, favorecendo a acusação e, portanto, havendo um julgamento irregular. A declaração se assemelha a do ex-presidente, que escreveu em 2019, em uma carta entregue a ABJD: “Nao existe democracia com julgamentos parciais. É intolerável uma condenação feita por decisão política e ideológica”.
O ex-presidente tem agora seus direitos políticos restabelecidos, se tornando novamente elegível a partir dessa decisão, além de ter suas condenações anuladas dentro da Operação Lava-Jato.
O julgamento de Moro volta novamente à pauta antes de o plenário julgar um recurso da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra a decisão do ministro do STF Edson Fachin que anulou as condenações de Lula.
Gostou da matéria?
Contribuindo na nossa campanha da Benfeitoria você recebe nosso jornal mensalmente em casa e apoia no desenvolvimento dos projetos da ANF.
Basta clica no link para saber as instruções: Benfeitoria Agência de Notícias das Favelas