Hoje sua DIVERSÃO vai lhe mostrar que você também tem direito a ir ao teatro e assistir os melhores espetáculos e melhor pagando POUCO.
TCA – Teatro Castro Alves
O projeto Domingo no TCA tem a missão de trazer para o público em geral os melhores espetáculos a um valor simbólico, R$1,00 /R$0,50
Domingo no TCA: OSBA
A Orquestra Sinfônica da Bahia (OSBA) celebra seus 36 anos no dia 30 de setembro, data oficial da sua fundação, com uma comemoração em grande estilo, sendo a atração do “Domingo no TCA”. Sob a batuta do maestro Carlos Prazeres, atual diretor artístico e regente titular da OSBA, o concerto de aniversário apresenta um repertório especial, trazendo a composição “Rapsódia Baiana”, de Lindembergue Cardoso, além da “Sinfonia nº 2”, de J. Brahms. Completa a lista uma peça escolhida a partir de votação do público nas redes sociais da Orquestra (Opções: “Suíte Peer Gynt nº 1” ou “Danças de Galanta” ou “Danças Polovtsianas”).
DOMINGO NO TCA
Orquestra Sinfônica da Bahia
Onde: Sala Principal do Teatro Castro Alves
Quando: 30 de setembro (domingo), 11h
Quanto*: R$ 1,00 (inteira) e R$ 0,50 (meia)
* Vendas somente no dia, a partir de 9h, com acesso imediato do público.
A Orquestra Sinfônica da Bahia (OSBA) segue com apresentações da Série Carybé – sua série de música de câmara – com o seu Quinteto de Sopros em dose dupla nesta semana, começando pela Sala do Coro do Teatro Castro Alves na quarta-feira, 19 de setembro, às 20h, com ingressos a R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia). Em seguida, na sexta-feira, 21 de setembro, às 19h, esse mesmo concerto vai ao Teatro Eva Herz Salvador, na Livraria Cultura do Salvador Shopping, com ingressos custando R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia). As entradas para as duas apresentações estão à venda nas bilheterias dos espaços e no site da Ingresso Rápido.
O programa desta atividade, que conta com coordenação do músico Lucas Robatto, chefe de naipe de flautas da orquestra, destaca variadas possibilidades estéticas para a formação de quinteto de sopros com a interpretação das obras “Kleine Kammermusik, Op. 24 nº 2”, do compositor alemão Paul Hindemith, “Quinteto, Op. 43”, do compositor dinamarquês Carl Nielsen, e ainda “Le Tombeau de Couperin”, do compositor francês Maurice Ravel, com arranjos do estadunidense Gunther Schuller. A apresentação traz como solistas os músicos Lucas Robatto (flauta), Pedro Robatto (clarineta), Jean Marques (fagote), Paulo Pinto Júnior (oboé) e Josely Saldanha (trompa).
SERVIÇO:
OSBA APRESENTA: SÉRIE CARYBÉ IV (Coordenação: Lucas Robatto)
Solistas: Lucas Robatto (flauta), Pedro Robatto (clarineta), Jean Marques (fagote),
Paulo Pinto Júnior (oboé) e Josely Saldanha (trompa).
Data: 19 de setembro (quarta-feira)
Horário: 20h
Local: Sala do Coro do Teatro Castro Alves
Ingressos: R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia)
OSBA APRESENTA: SÉRIE CARYBÉ IV (Coordenação: Lucas Robatto)
Solistas: Lucas Robatto (flauta), Pedro Robatto (clarineta), Jean Marques (fagote),
Paulo Pinto Júnior (oboé) e Josely Saldanha (trompa).
Data: 21 de setembro (sexta-feira)
Horário: 19h
Local: Teatro Eva Herz – Livraria Cultura (Salvador Shopping).
Ingressos: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia)
Data: 21/09/2018
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Teatro GAMBOA NOVA
Cores e Flores para Tita e Bate-papos Corpóreos
Data(s) e Horário(s): 19/09 às 18:30h, 26/09 às 18:30h
Local: Rua Gamboa de Cima 03, Centro (ao lado do Quartel dos Aflitos)
Preço: GRATUITO
Querem inundar o Setembro é GayBoa nessa provocação de repensar sobre os padrões normativos de gênero e sexualidade” – assim explica Adeloyá Magnoni que, durante o mês da diversidade, o Setembro é Gayboa, assina a exposição fotográfica do espaço, exibe o documentário sobre a história de seu tio e outros trans, o Cores e Flores para Tita, além de promover três importantes bate-papos em defesa ao respeito e cuidado social e legal com as diferenças de gênero. Serão três quartas e todos podem participar colaborando com o “pague quanto puder” na exibição do documetários, no primeiro encontro. Acompanhe o resumo abaixo:
Bate-papo Sexualidades Monodissidentes – Eu não estou confus@! (19/09 – 18h30)
Quando uma pessoa diz ser bissexual é muito comum ouvir: “você só está confusa, isso é coisa de quem tem medo de se assumir gay”. Já quando a pessoa se afirma panssexual, é normal dizerem: “você transa com árvores?” e pior ainda é quando a pessoa é polissexual: “o que é isso?”.Para quem é monossexual imaginar que alguém se atrai por mais de um gênero parece no mínimo confuso, constantemente é taxado como promíscuo e muitas vezes é julgado como enrustido de alguma das monossexualidades (gay ou lésbica). Este bate-papo tem o intuito de dar voz a pessoas que se atraem por mais de um gênero, compreender um pouco mais de suas especificidades e ouvir sobre a vivência de quem enfrenta o julgamento e a incredulidade tanto de héteros quanto de gays e lésbicas. “Já que o B da sigla não significa biscoito, vamos falar sobre bifobia e o apagamento das identidades sexuais monodivergentes” – completa Adeloyá.
Percepções Tardias das Dissidências Sexuais – Cheguei atrasada no vale! (26/09 – 18h30)
A heteronorma catequiza para um padrão rígido de sexualidade e castiga impiedosamente quem ousa olhar para além dele, o que faz com que algumas pessoas nem se questionem muito em relação à sua sexualidade. “Principalmente, se houver alguma atração pelo gênero aposto, arredonda-se tudo para a heterossexualidade e pronto, afinal, ela, a heterossexualidade, é compulsória!” – enfatiza a foto-ativista. O Bate-Papo Corpóreo do dia 26 vai abordar justamente as experiências de pessoas que se perceberam tardiamente de uma sexualidade dissidente e fora da heteronorma, será composto por pessoas que toparam despir a alma e compartilhar sua preciosa intimidade, seus medos, dúvidas, dores e delícias de ver um mundo novo se abrir, repleto de sensações que só quem tem coragem de romper com o padrão está autorizado a sentir. O papo tem produção e condução da foto-ativista Adeloyá Magnoni, que vivencia em primeira pessoa essa experiência e convidou amigos e amigas para uma conversa descontraída e gostosa sobre coragem, permissão e entrega.
Classificação: 14 anos
Ficha Técnica
Realização: Adeloyá Magnoni e convidados
Cores e Flores para Tita
Data(s) e Horário(s): 19/09 às 16:00h, 20/09 às 16:00h, 21/09 às 16:00h, 22/09 às 16:00h, 23/09 às 15:00h, 26/09 às 16:00h, 27/09 às 16:00h, 28/09 às 16:00h, 29/09 às 16:00h, 30/09 às 15:00h
Local: Rua Gamboa de Cima 03, Centro (ao lado do Quartel dos Aflitos)
Preço: GRATUITO
O projeto da foto-ativista Adeloyá Magnoni fica em cartaz no Teatro Gamboa Nova durante o mês da diversidade, o Setembro é GayBoa. Seu objetivo é questionar a naturalização das performances binárias, cis e heteronormativas, com ênfase na utilização de fotografias como dispositivo de empoderamento de pessoas trans e travestis, denunciando também o genocídio dessa população e a falta de políticas públicas contundentes na defesa de seus direitos.
Nasce em homenagem ao tio da artista, um homem trans suicidado em 1973, após uma sucessão de violências físicas e emocionais. Entre as várias ações, o projeto gerou uma oficina de fotografia exclusiva para pessoas trans e travestis que culminou em “Solidões Trans e Travesti”, exibida no Teatro Gamboa Nova em março de 2016, a primeira exposição totalmente composta por pessoas trans e travestis, tanto na captação das imagens quanto sendo fotografadas. Com o nome “A Transgeneridade e a Ocupação dos Espaços Negados”, houve também exposições itinerantes acompanhadas de palestras feitas por uma pessoa trans e pela fotógrafa em escolas, faculdades, espaços de arte e cultura. A exposição de grande porte foi lançada no Teatro Gregório de Mattos com as fotos divididas em 3 etapas: Masculinidades, Feminilidades e Não-Binaridades. São 24 pessoas fotografadas, 8 em cada etapa que, além das fotos, apresenta fragmentos autobiográficos que acompanham as imagens, falando do difícil desafio de viver fora dos padrões.
Além das imagens, a exposição apresenta algumas instalações, como a “parede dos horrores”, que é um aglomerado de etiquetas semelhantes àquelas usadas nos necrotérios, contendo centenas de nomes, idades, localização e causa de morte de pessoas trans e travestis. Outra instalação é a da roupa preta, em detrimento do vestido de noiva, fazendo alusão ao mistério que envolve a morte do tio da fotógrafa. “Após anos tendo sido enterrado com um vestido de noiva, mesmo pedindo em sua carta de despedida por uma roupa preta masculina, 20 anos após seu enterro, ao ter seu caixão exumado, não havia nenhum vestígio do vestido, mas a roupa preta que haviam dobrado e colocado junto no caixão, estava intacta” – relata Adeloyá.
Classificação: 14 anos
Teatro VILA VELHO
V de Viado – um solo de Vagner Jesus
V de Viado – um solo de Vagner Jesus com direção de Leno Sacramento
Mermão, você é viado? Do nada. Do nada perguntou: você é viado? Eu falei: Sou. Ele estranhou, assim, pensou, “porra esse cara falou assim na lata” “não tô acreditando não… deve tá de saca comigo…”
Aí ele perguntou de novo: Você é viado? Não… Viado, viado mesmo? Viado! Você é viado? Eu olhei dentro da bola do olho dele, sem piscar nem nada, falei: Sou.
“Nem viado negão pode ser?…”, já dizia o Bando de Teatro Olodum em Cabaré da Raça (1997). “Viado também é gente, viu?” Diante do espelho, o que você vê?
Com direção de Leno Sacramento, no palco, o ato poético de Vagner Jesus dá (re)existência à bixa preta, Victor. A cena é uma celebração à vida e a continuidade das ancestrais e suas rotas de luto e luta para sermos quem somos e estarmos quem estamos, sem medo de sonhar. Outros futuros para nós e para as bixas pretas que estão e que virão são apresentados como possibilidades.
V de Viado é um ritual sensível, com direito a close, glitter, riso e grito, pela recuperação das humanidades usurpadas pelas políticas de eliminação. Cada ofensa e cada julgamento atribuídos por sermos quem somos, pretos e viados, bixas pretas, se dissolvem nas afetividades, no autocuidado e no amor. Nos vemos diante do espelho, recompomos nossas identidades a partir da imagem e continuamos. Seguimos.
Convite a (re)existir com V de Viado, ato estético e ético. Convite a estar em cena com V de Viado, dentro e fora do teatro, sendo e estando quem se é, sem medo de sambar, sonhar e sorrir.
Datas: 22 e 23/09
R$10 inteira / R$ 5 meia
Sala João Augusto
Ficha Técnica
Realização: Adeloyá Magnoni e parceiros