Mês de aniversário da ANF merece comemoração então vamos dar continuidade a segunda etapa desse roteiro desta semana sugestões para vocês.
A primeira fica por conta do show “Canto para Yabás” com a cantora Graça Onasilê que se apresenta no dia 19 (sábado), Largo Pedro Arcanjo às 20;00hs.
A cantora traz repertório que reverenciam as divindades africanas e femininas do candomblé, além das de canções que se firmaram como sua trajetória nos blocos afro.
A entrada é 1 kg de alimento não perecível, que será doado ao Instituto Luiza Mahin.
E neste domingo tem, Domingo no TCA que entra no seu 13º ano de grandes espetáculos a R$1,00 e com direito a meia entrada R$0,50.
E começa com a presença ilustre de J. Velloso, no show “Não sei se te contei”, e com a presença de convidados como Mariene de Castro e Cortejo Afro.
O cantor, compositor e produtor musical baiano, que celebra seus 35 anos de carreira, apresenta canções do seu terceiro e novo disco, junto ao diversificado repertório de sua autoria já conhecido nas vozes de grandes artistas brasileiros.
Onde: Teatro Castro Alves às 11h
R$ 1 (inteira) e R$ 0,50 (meia)
Não esquece a retirada dos ingressos e no domingo e a bilheteria abre às 9:00hs com acesso imediato ao teatro.
E para fecharmos nosso passeio tem uma dica teatral ‘As feministas de Muzenza, uma comédia afro-baiana”.
O enredo se desenrola a partir da tentativa de várias mulheres em criar um movimento feminista a fim de enfatizar o comportamento machista no progresso turístico da Cidade de Muzenza. Nasce o “Movimento Feminista de Muzenza” (direita), liderado pela antropóloga Maria Amélia, porém o ego fala mais alto, pois percebem na emancipação da cidade, a oportunidade de conquistar e defender o “seu” lugar na sociedade de Muzenza. Através das mulheres da “classe baixa”, surgem as divergências de opiniões, gerando um “Contra Movimento” (esquerda), liderado por Norma, defensora dos homens e militante fervorosamente na luta para destruir o “Movimento Feminista de Muzenza” que tem, equivocadamente, a Igreja como um muro de preservação social.
Onde: Espaço Cultural da Barroquinha, 19, 20, 26 e 27 às 19hs.
Valor: R$20,00 (inteira),R$10,00(meia).
Este espetáculo acontece no Teatro da Barroquinha, no interior da antiga Igreja Nossa Senhora da Barroquinha, que foi construída entre 1722 e 1726, foi quase destruída por um incêndio em março de 1984 e foi esquecida por muitos anos. Além de ser um templo católico, era um espaço ligado às tradições das nações africanas, sendo frequentada por mulheres “nagô-iorubás”, da nação Ketu e pela população e trabalhadores locais.
Em 1991, a Fundação Gregório de Mattos (FGM) desenvolveu o projeto do Espaço Cultural Barroquinha, como proposta de transformar as ruínas da Igreja, matriz do sincretismo religioso, em espaço cultural.
Recuperação e restaurada o que foi as ruínas da Igreja, hoje é o Espaço Cultural da Barroquinha que foi entregue ao público em março de 2009. Este local é o primeiro passo para interromper o processo de degradação de mais um patrimônio arquitetônico da cidade e contribui para estimular a vocação cultural de Salvador, servindo como ponto de encontro para a produção e consumo das artes.
Estar são as dicas da semana espero que possam desfrutar-las e quem sabe não nos esbaramos por elas, se a proposta e curtir com pouco, ainda sobre um troco para uma água ou um coco gelado, rsrsrsrs. Até semana que vem.