Jovens de Santíssimo, Zona Oeste do Rio, vão para um evento em Harvard e no MIT: o Brazil Conference!

Durante o festival, além de toda a programação cultural,que divulgamos aqui http://www.anf.org.br/inovacao-tecnologia-e-transformacao-atraves-da-cultura/ aconteceu também a etapa final do desafio TACK Rio, que propôs a solução de um problema através da tecnologia. O desafio é baseado na metodologia do programa Innovation Camp, da ONG Junior Achievement – maior organização de empreendedorismo jovem do mundo. O objetivo do programa é que estudantes das mais variadas realidades, organizados em equipes, possam encontrar soluções inovadoras para o tema: “Como estimular e dar visibilidade a cultura nas comunidades cariocas”. Durante o processo, os participantes contam com a ajuda de mentores e voluntários que vão auxiliá-los no desenvolvimento das ideias. Com a duração de oito horas, o desafio deve ser realizado em um único dia. Os alunos participam de atividades de brainstorming e geração de ideias, especialmente design thinking, para resolver os problemas com uso da tecnologia. A equipe vencedora será premiada com uma viagem para a Brazil Conference 2019, na Universidade de Harvard e para o Massachusetts Institute of Technology (MIT) nos Estados Unidos, em abril de 2019.

A primeira rodada do desafio também contou com a aplicação da metodologia, pela JA, para alunos de dez escolas, entre públicas e privadas do Rio de Janeiro. Cada escola participante selecionou até seis equipes de cinco alunos para competirem entre si. A partir deste momento, com a utilização da metodologia do Innovation Camp, os grupos apresentaram suas ideias criativas dentro das instituições, até que foram selecionados os melhores projetos. Em cada escola foi eleito um grupo representante para disputar a final do desafio no TACK Festival e concorrer ao prêmio final.

Além da premiação para o grupo vencedor, o objetivo do festival é apresentar para o universo estudantil os conceitos de design thinking, os bons resultados que a mistura entre a tecnologia e a cultura popular podem gerar, o desenvolvimento de novas competências e, ainda, propor a interação de pessoas com realidades e vivências diferentes para compartilhar ideias de soluções para todos.

O grupo vencedor foi o projeto :QrCulture

Alunos do grupo: André Luiz, Lucas Coelho, Vinícius Maitan, Eduardo Guerson e Pedro Augusto.

A QrCulture é um aplicativo desenvolvido por 5 alunos da ETERJ, com o objetivo de dar visibilidade à Cultura nas comunidades, de forma inovadora.
O grafite é uma arte que expressa o interior de seu autor e todo sentimento é transformado em cores, a ser transferido para paredes, muros e até casas. Entretanto, a falta de reconhecimento a muitos desses artistas, acompanhado da discriminação, leva muitos artistas a limitar seu poder de criação. Pensando nisso, resolvemos criar uma ferramenta digital, com o objetivo de democratizar o acesso à Cultura para artistas que vivem no anonimato.
O App
A Qr Culture vai valorizar a história das comunidades através da arte, assim como a de alguns pontos turísticos das cidades.
Através da arte e da cultura, duas realidades distintas podem ser aproximadas.
Nossa ferramenta será  um Qr code, que terá a função de ser um verdadeiro “Contador de histórias”.
Grafites exclusivos espalhados pela cidade, pintados por diferentes artistas, expressando através da arte mensagens e sentimentos. A junção do Qr code à Cultura, dar-se-á através de um aplicativo, a ser baixado na PlayStore e Apple Store, tendo um leitor de Qr code, feito para o mesmo. Cada arte terá um Qr code localizado ao seu lado, em pontos estratégicos e quando o usuário realizar a leitura através de seu smartphone, será redirecionado para o nosso site, que apresentará a história da arte e do artista. O maior diferencial do projeto é que todas essas artes ganharão vida na tela do  smartphone por meio da realidade aumentada.
“Os cenários, as tendências e os desafios de nossa região são inúmeros. Entretanto, a ETERJ, tendo como magnitude à recuperação econômica do Estado do Rio de Janeiro e a revitalização do Parque Industrial Fluminense se coloca a disposição para a permanente e salutar discussão a fim de contribuir de forma decisiva com a sociedade local e regional.”Depoimento – Michel Mesquita – Coordenador do Ensino Médio da ETERJ.