O Tambor de Crioula é uma expressão da matriz afro-brasileira, típica maranhense. A manifestação representa ao mesmo tempo uma forma de entretenimento e uma homenagem a São Benedito, o protetor dos negros.
De acordo com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), São Benedito existe duas versões para a origem.
Uma informa que ele era um escravo que um dia foi para a mata, cortou um tronco de árvore, tocou tambor e depois ensinou outros negros a fazer e tocar tambor.
A outra versão é que o santo era o cozinheiro do mosteiro que escondia comida em suas vestes e a levava aos pobres.
No último dia, 18, foi celebrado o Dia Nacional do Tambor de Crioula do Maranhão, instituído desde 2007, quando no solo sagrado da Casa das Minas, com a presença do então Ministro da Cultura, Gilberto Gil, o Conselho Consultivo do IPHAN reuniu-se para analisar o pedido de Reconhecimento e Titulação do Tambor de Crioula do Maranhão como patrimônio cultural brasileiro de natureza imaterial, título que foi concedido por unanimidade pelo referido Conselho.
Esta data representa um marco para a cultura maranhense momento em que o Tambor de Crioula, manifestação da cultura popular, de matriz tradicional africana torna-se referência cultural do povo brasileiro carregando história e memória do pais em sua prática cultural.
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