Segundo a Secretaria Estadual de Saúde (Sesab), Salvador tem 816 leitos de UTI estão ativos, e 658 estão ocupados, o que corresponde a uma taxa de ocupação geral de 81%.
Os leitos de UTI adulto estão com 81% de ocupação. Já os de UTI pediátrica, 63% de ocupação. Com relação aos leitos de enfermaria, a capital baiana tem taxa de ocupação de 82% (adulto) e 78% (pediátrico).
Além do cenário nas unidades de saúde, Salvador ainda vive um momento de aumento de de casos, o que agrava a realidade da pandemia do novo coronavírus na cidade.
Salvador lidera as cidades com os maiores coeficientes de incidência por 100 mil habitantes, com 23,06%.
Na capital baiana já foram registrados 104.732 mil pacientes infectados pela Covid-19 e 3112 mortes, segundo o boletim de saúde divulgado na última quinta-feira, 17.
Houve um aumento da procura por atendimento nas UPAs nos últimos dias, em Salvador, o que pode agravar a situação da cidade será as festas de final de ano, a doença pode evoluir em todo o estado e prevê a chegada das piores semanas da pandemia.
“Nós viveremos, a partir da semana que vem, as cinco piores semanas da pandemia. O sistema público de saúde está num momento muito mais crítico do que no auge da pandemia, porque eu estou pressionado com outras doenças, com pessoas que não se cuidaram na pandemia, especialmente pessoas com AVC e com infarto”, relata Leo Prates, Secretário Municipal da Saúde (SMS).