Entre os artistas periféricos que estão mostrando seu trabalho na CCXP está Pupa, autor da história em quadrinhos JANEIRO 06. É sua primeira obra.
Ela conta a história do rapaz que está escrevendo uma carta de desabafo para o pai enquanto lembra da relação deles, relacionando com a vida atual do personagem.
“É mirar pra frente, e não esquecer de olhar de como foi lá trás”, diz Pupa, sobre o espaço da periferia na CCXP, feliz, mas sem deslumbramentos, nem inocência.
Outro criador atento às oportunidades e às lutas que ainda precisam sem travadas está Lucas Lima, artista visual de Guarulhos, além de educador e realizar de oficinas de arte.
Sua produção de quadrinhos está focada na representação do cotidiano na periferia, com forte acento em questões existenciais. É a segunda vez que ele participa do estande de Narrativas Periféricas na CCXP – neste ano, ele mostra a história em quadrinhos Banzo.
Ela narra a trajetória de um pai e sua família. Um dia, eles recebem um pingente cósmico que, lentamente, vai influenciando-os, envolvendo até uma reflexão sobre a origem do universo aos olhos de pessoas negras.
“Banzo, para mim, significa saudade. Ela é uma palavra africana, e quer dizer saudade de alguma coisa que eu ainda não vivi”. Ele trouxe exatamente esse sentimento para a obra que está expondo na CCXP.
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