O Terreiro Ilê Axé Iyá Nassô Oka/ Terreiro da Casa Branca, em Salvador, celebrou na última terça-feira (4), 40 anos de tombamento como patrimônio cultural nacional. A data foi marcada por uma sessão especial na Câmara Municipal de Salvador, com a presença de dezenas de líderes de terreiros de candomblé da capital baiana, entidades do Movimento Negro, blocos afro e autoridades civis e governamentais. A representante da Fundação Cultural Palmares na Bahia Aline Silva esteve presente e saudou a conquista por simbolizar a valorização da cultura afro brasileira.
Crédito: Aline Silva
A sessão foi promovida pela vereadora Marta Rodrigues (PT). Na Mesa da sessão, discursaram o Superintendente na Bahia do Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional-IPHAN Hermano Guanaes, representando a Ministra da Cultura Margareth Menezes, a Iyá Neusa de Xangô da Casa Branca, o professor Ordep Serra e o vereador Silvio Humberto (PSB).
Crédito: Aline Silva
Participaram da solenidade representantes da Prefeitura Municipal de Salvador e das Secretarias Estaduais da Promoção da Igualdade Racial e da Mulher. O Terreiro da Casa Branca é o responsável pela origem de muitos outros terreiros, inclusive o famoso Terreiro do Gantois, em Salvador . Ele foi fundado por três mulheres africanas da nação nagô e nasceu em um terreno atrás da Igreja da Barroquinha, em Salvador (BA), por volta de 1830.
Crédito: Aline Silva
Primeiro terreiro de candomblé no Brasil, o Terreiro da Casa Branca do Engenho Velho foi reconhecido como Patrimônio Cultural Brasileiro e inscrito nos livros do Tombo Histórico e Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico, em 1984.