Em 2019, foram ao menos 70 interrupções na circulação de trens no Rio de Janeiro devido à violência - Foto: Divulgação/SuperVia
Em 2019, foram ao menos 70 interrupções na circulação de trens no Rio de Janeiro devido à violência - Foto: Divulgação/SuperVia
Em 2019, foram ao menos 70 interrupções na circulação de trens no Rio de Janeiro devido à violência - Foto: Divulgação/SuperVia
Ao menos 70 interrupções na circulação de trens no Rio ocorreram em 2019 devido à violência – Foto: Divulgação/SuperVia

Episódios como o de segunda-feira, 19, que suspendeu o funcionamento ramais de trens no Rio de Janeiro, em decorrência de tiroteios e confrontos, ocorrem com frequência.

Em 2020, a SuperVia, concessionária trens do estado do Rio, informou que já registrou 24 alterações na circulação dos trens por causa de tiroteios nas proximidades das estações. Ao todo, foram 34 horas e 44 minutos de paralisações. Os ramais afetados foram Saracuruna (17 ocorrências, com 18 horas e 21 minutos); Belford Roxo (5 ocorrências, com 15 horas e 50 minutos) e Santa Cruz (2 ocorrências, com 33 minutos). Em 2019, foram 70 tiroteios, que resultaram em 69 horas e 10 minutos de mudanças na circulação dos trens.

Cerca de um milhão de passageiros foram afetados por essas paralisações momentâneas. Na manhã desta segunda-feira, devido à operação policial na favela do Jacarezinho, zona norte do Rio, a Supervia teve que paralisar o serviço por quase seis horas no ramal Belford Roxo, afetando 200 mil passageiros. Criminosos que fugiram da favela do Jacarezinho em direção à Mangueira sequestraram uma locomotiva de manutenção e obrigaram  funcionários a os levarem até as proximidades da estação de São Cristóvão.

A SuperVia opera trens urbanos que ligam 11 municípios da região metropolitana do Rio e passa por 122 favelas.

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