O presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Tóffoli, concedeu na noite de ontem, 14, prisão domiciliar ao ex-ministro Geddel Vieira Lima, preso desde 2017, em função do seu estado de saúde. Segundo a defesa, ele “necessita de exames complementares, alguns urgentes, além de acompanhamento com diversas especialidades médicas, como proctologista, gastroenterologista, psiquiatra, cardiologista e urologista”.
Geddel Vieira Lima foi condenado em março passado por improbidade administrativa, com suspensão dos direitos políticos por cinco anos e pagamento de multa civil de dez vezes o valor da remuneração recebida enquanto foi ministro-chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República.
O ex-ministro teve preventiva em julho de 2017, após a Polícia Federal apreender aproximadamente R$ 51 milhões em dinheiro em um apartamento em Salvador. Inicialmente, ele ficou na penitenciária da Papuda, em Brasília, e a partir de dezembro de 2019 no presídio da Mata Escura, em Salvador. Em 2019, Geddel tinha sido sentenciado a 14 anos de prisão por suposta associação criminosa e lavagem de dinheiro, pela Segunda Turma do STF. Ele será monitorado por tornozeleira eletrônica.