No Brasil, quatro vacinas estão sendo testadas e três desses testes estão acontecendo em Salvador. Uma vacina produzida pela Universidade de Oxford, do Reino Unido, em parceria com a biofarmacêutica AstraZeneca, e as outras duas desenvolvidas em parceria com as empresas alemã BioNTech e norte-americana Pfizer.
A testagem da vacina de Oxford acontece no Hospital São Rafael. Já os testes das vacinas das empresas BioNTech e Pfizer, são no Centro de Pesquisa Clínica das Obras Sociais Irmã Dulce. O centro, inclusive, tem um núcleo científico há mais de 20 anos e sempre participa de estudos inovadores. “Quando surge uma vacina, não é incomum que sejamos solicitados a contribuir. Nesse caso em especial, a Pfizer já desenvolveu vários estudos conosco. Nosso centro tem a chancela de excelência, coisa que pouco mais de 100 centros no mundo inteiro têm”, explica o infectologista Edson Moreira, coordenador do Centro de Pesquisa da Clínica das Obras Sociais Irmã Dulce.
Os voluntários que vão participar do teste com a vacina da Pfizer terão entre 18 e 85 anos, enquanto para a vacina de Oxford os voluntários estão na faixa de 18 a 55 anos. Mil voluntários no Brasil vão participar dos testes, divididos entre Salvador e São Paulo. Em Salvador, a prioridade da testagem será com os profissionais da saúde da própria organização, que trabalham diretamente contra a Covid-19. Em seguida, os testes serão estendidos para o público externo. A previsão é que a testagem dure em média dois anos, para que seja possível fazer uma avaliação e identificar a eficácia da vacina, acompanhar o tempo de proteção e perceber se há necessidade de uma dose de reforço.
