Enquanto inúmeros cientistas em todo o mundo buscam com urgência e responsabilidade a vacina para combater o Covid-19 (Novo Coronavírus), há tratamento eficaz para pacientes com tuberculose através de antibióticos prescritos pelos profissionais de saúde especializados na erradicação da bactéria Mycobacteriam tuberculosis (Bacilo de Koch), causadora da doença infectocontagiosa que atinge os pulmões, ossos, meninges e rins.
Tuberculose é uma doença transmissível e considerada como um “problema de saúde pública, anualmente são identificados cerca de 80 mil novos casos e 5 mil óbitos decorrentes da tuberculose, razões que colocam o Brasil entre os vinte e dois países com maiores incidências de pessoas acometidas com a doença”, informação da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas-OMS).
Neste contexto, o Portal Dráuzio Varella faz a gente refletir que a “tuberculose é um problema sério de saúde pública. O Brasil ocupa o 17º lugar entre os 22 países responsáveis por 80% do total de casos em todo o mundo. A principal forma de prevenção é aplicando a vacina BCG (Bacilo de Calmette-Guérin) em dose única, logo após o nascimento, de acordo com o Calendário Nacional de Vacinação”.
Grupos de risco que tendem a adoecer por tuberculose: pessoas em situação de vulnerabilidade social como o morador de rua, cidadão privado de liberdade, em tratamento de Hiv/Aids, indígena dentre outros.
A falta de higiene, tabagismo, alcoolismo, a má alimentação são alguns dos fatores que potencializam o estabelecimento da tuberculose dos grupos acima citados.
Sintomas da tuberculose são: tosse seca, febre repentina, sudorese noturna, fadiga e cansaço. Ao apresentar qualquer desses sintomas, o indivíduo deve ser conduzido imediatamente a uma unidade de saúde mais próxima.
A proliferação da bactéria ocorre através do ar, inalação, de aerossóis oriundos das vias aéreas, ao falar com outra pessoa a uma distância inferir a um metro e meio, espirro ou tosse do indivíduo com tuberculose.
Vale ressaltar que a transmissão se dar de forma direta, ou seja, ocorre de pessoa para pessoa, portanto, a aglomeração de indivíduos é a principal maneira de transmitir a doença.
Por esse motivo, nos primeiros quinze dias de tratamento a pessoa diagnosticada com tuberculose deve permanecer isolada, esse procedimento tem como finalidade de evitar a proliferação da doença.
Pesquisadores afirmam que “uma pessoa contaminada com o baciloscopia positiva (exame de escarro) pode infectar cerca de dez a quinze outras pessoas”.
A tuberculose tem cura, mas o paciente em tratamento deve seguir as orientações dos profissionais de saúde.
O tratamento é realizado a base de antibiótico e se estende por cerca de seis meses. Assim, o paciente não deve abandonar o tratamento em nenhuma hipótese. O Sistema Único de Saúde (Sus) garante o acesso ao tratamento do cidadão de forma universal e gratuita.