O futebol feminino vem ganhando mais notoriedade no cenário brasileiro.
Em um esporte “dominado” por homens, projetos voltados à categoria feminina vêm valorizando as jogadoras, como é o caso do projeto inovador Turbilhão Feminino no Futebol, que visa difundir o futebol feminino e a trajetória de atletas, além de mostrar as novas referências de jogadoras que têm ganhado espaço dentro da categoria.
O projeto surgiu para trazer a história de clubes e jogadoras que, de alguma forma, contribuíram e contribuem dentro da categoria.
Apaixonada pelo esporte, a fundadora do projeto, a jornalista Fernanda Barros, conta que o futebol feminino passa por muitas dificuldades. “São muitas barreiras a serem vencidas ainda, entre elas, o preconceito, a falta de visibilidade, apoio, patrocínios, etc”, afirma.
O preconceito atingiu as redes sociais do Turbilhão. Na segunda quinzena de setembro, a página foi alvo de mensagens machistas. “Resolvi encarar com trabalho”, diz incisiva. “No dia seguinte, publiquei uma entrevista com a zagueira do Bahia, Aila Santana.
O trabalho não para, procuro sempre homenagear a modalidade, contar e relembrar histórias, não abaixar a cabeça. Acho que esse é o caminho”, garante Fernanda.
A jornalista destaca que Turbilhão Feminino é um espaço para as jogadoras mostrarem o que fazem, desde o esporte amador, passando pelas atletas profissionais, cada menina tem no projeto uma oportunidade de se sentirem vistas e representadas. “O campeonato baiano começa agora em outubro, quero contribuir para aumentar o alcance dessa competição no nosso Estado”, revela.
A idealizadora manda uma mensagem para quem tem interesse em entrar no futebol feminino: “estudar sempre, não desistir dos sonhos e nunca perder a humildade”, pontua.
O projeto funciona através das redes sociais divulgando os campeonatos e contando história do futebol feminino no Brasil. Conheça mais o projeto através das redes sociais: Instagram: @turbilhaofemininonofutebol / Facebook: Turbilhão Feminino no Futebol e Twitter: @TurbilhaoF
Boa Notícia: O projeto de lei que prevê isonomia nas premiações para homens e mulheres nas competições esportivas financiadas com recursos públicos avançou na Câmara dos Deputados.
O PL 1416/19 foi aprovado na Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher e na Comissão de Esporte e agora foi para a Comissão de Constituição e Justiça.