Dia Internacional de Luta será marcado, nesta terça-feira (25 de Novembro), por debates e abertura de exposição, no Rio
Igualdade de gênero e eliminação da discriminação contra mulheres e meninas em todo o mundo. Há quase 20 anos, a China sediou a Quarta Conferência Mundial Sobre as Mulheres, estabelecendo as 12 metas da chamada Plataforma de Ação de Pequim. As propostas debatidas em 1995 voltam à tona, agora, quando as entidades estão empenhadas em avaliar a situação, avanços e retrocessos nessas duas décadas, num processo denominado Pequim+20. É justamente esse o principal foco do evento marcado para esta terça-feira, 25 de novembro, o Dia Internacional de Luta Contra a Violência Contra a Mulher, no Conselho Estadual dos Direitos da Mulher (Cedim), que fica na Rua Camerino, 51, no Centro do Rio. A partir das 14h, estão previstos debates, mesa de conversa e abertura de exposição de arte com foco no tema empoderamento das mulheres em todo o mundo.
O evento, promovido pela Secretaria Estadual de Assistência Social e Direitos Humanos (SEASDH), contará com a participação da gerente de projetos da Organização das Nações Unidas (ONU), Ana Carolina Quirino. Um dos pontos altos do encontro será a abertura da exposição de grafite com telas inspiradas nos temas da conferência de Pequim 1995. As doze áreas temáticas são: Mulheres e pobreza; Educação e Capacitação de Mulheres; Mulheres e Saúde; Violência contra a Mulher; Mulheres e Conflitos Armados; Mulheres e Economia; Mulheres no Poder e na liderança; Mecanismos institucionais para o Avanço das Mulheres; Direitos Humanos das Mulheres; Mulheres e a mídia; Mulheres e Meio Ambiente e Direitos das Meninas.
O encontro desta terça-feira faz parte do ciclo de atividades chamado de 16 Dias de Ativismo, iniciado no dia 20 de Novembro, Dia da Consciência Negra. Integram as ações o Dia de Combate à AIDS (1° de dezembro), Campanha do Laço Branco: Homens pelo fim da violência contra as Mulheres (6 de dezembro) e Dia Internacional dos Direitos Humanos (10 de dezembro). A campanha 16 Dias de Ativismo foi idealizada para promover o debate e denunciar as várias formas de criminalidade de gênero. Atualmente, 130 países participam da iniciativa, que recebeu adesão do Brasil em 2003.
