Os entregadores de compras por aplicativos estão em pé de guerra contra Rappi, iFood, UberEats e outros menos votados e prometem suspender os trabalhos amanhã, 1º, para chamar atenção para suas condições de trabalho.
Como colaboração voluntária, pedem que os clientes não utilizem os aplicativos de entrega durante todo o dia, mas se tiverem que pedir comida, entrem em contato com os restaurantes Fora do app.
No Twitter, a hashtag “AmanhaTemBrequedosApps”, criada em apoio à paralisação, está entre os dez assuntos mais comentados no Brasil. A pauta central é a melhor remuneração e condições de segurança, quando muito não seja porque a pandemia arrastou muita gente de outros empregos para as entregas, que aumentaram com o fechamento dos restaurantes na pandemia.
As três pautas secundárias são o aumento do valor do quilômetro rodado, aumento do valor mínimo e fim dos bloqueios indevidos.
Em estudo feito por pesquisadores da Unicamp, Unifest, UFJF, UFPR e MPT que integram a Rede de Estudos e Monitoramento da Reforma Trabalhista (Remir) foi identificado que de 252 entregadores entrevistados, 60,3% acusaram queda na remuneração durante a pandemia. A pesquisa revelou, ainda, que antes 48,7%, dos entregadores recebiam, no máximo, 520 reais por semana. Na pandemia essa porcentagem aumentou para 72,8% dos entrevistados.
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