A vereadora Marielle Franco (PSOL) foi assassinada a tiros, no bairro do Estácio, centro do Rio, na noite desta quarta-feira (14), quando voltava pra casa após um evento na Lapa.
Segundo as primeiras informações, ela foi baleada dentro do próprio carro quando um outro veículo emparelhou e efetuou disparos em sua direção. O motorista do carro também foi baleado e morreu. A assessora da vereadora Fernanda Chaves, que também estava no carro, foi atingida por estilhaços do veículo.
As investigações indicam que o assassinato não foi motivado por um assalto e está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios (DH).
Marielle Franco retornava de um evento chamado “Roda de conversa: Jovens negras movendo as estruturas”, na Casa das Pretas, na Lapa. Ela era socióloga, formada na PUC-Rio, tinha mestrado em Administração Pública, pela Universidade Fluminense (UFF). Sua dissertação teve como tema: “UPP: a redução da favela a três letras”.
Trabalhou em organizações como a Brasil Foundation e o Centro de Ações Solidárias da Maré (Ceasm). Coordenou a Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), ao lado de Marcelo Freixo (PSOL)
A perda de uma amiga, vítima de bala perdida, em um tiroteio entre policiais e traficantes no Complexo da Maré, ao mesmo tempo em que ingressa no pré-vestibular comunitário, a motivou entrar na militância em direitos humanos.
Marielle foi a quinta vereadora mais votada no Rio de Janeiro, em 2016, com 46.502 votos.
Em seu site oficial, a vereadora apresenta-se, deixando uma mensagem de esperança “que ocupar a política é fundamental para reduzir as desigualdades que nos cercam.”
Nesta quinta-feira haverá uma marcaha na Cinelândia, a partir das 17h, “Marcha contra o genocídio negro! SOMOS Marielle Franco!”
Saiba como será no link abaixo:
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