Violência policial americana comove o mundo, menos o Brasil, onde é rotina

Protesto em Minneapolis, onde George Floyd foi morto - Foto da internet

No Brasil, onde mais da metade da população é afrodescendente e a polícia mata negros desde a infância até a idade adulta, ainda não se viram protestos pela morte de George Floyd, em Minneapolis, tamanho é o medo do terror do estado. É interessante observar que 25% da população dos Estados Unidos são afroamericanos, ou seja algo em torno de 75 milhões, enquanto no Brasil a população afrodescendente soma mais de 100 milhões de pessoas.

Além de 15 grandes cidades norte-americanas em que se espalha a revolta contra a morte de George Floyd, 42, pela polícia, várias outras cidades pelo mundo registraram ontem, 30, protestos contra os Estados Unidos e sua política de segurança racista.

Em Toronto, Canadá, o grito contra o racismo teve como motivo também Regis Korchinski-Paquet, o negro que caiu de um prédio numa abordagem policial. Em Londres, a capital inglesa, o protesto pacífico foi em Peckham, na parte Sul da cidade, com faixas e cartazes e pessoas gritando “Justiça para George Floyd”. Em Berlim, capital alemã, milhares de manifestantes se reuniram à porta da embaixada americana também aos gritos. Aqui, silêncio profundo.