O hospital de campanha do Riocentro, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, pacientes falam com familiares por meio de tablets e da rede de wi-fi do hospital, em videochamadas feitas regularmente. A tecnologia tem sido uma nova e grande aliada nesses tempos de isolamento.
As chamadas de vídeo acalmam Jaqueline, filha de Amaro Leocádio a Silva, de 65 anos, primeiro paciente a chegar ao hospital de campanha do Riocentro, no dia da inauguração. Ela mora com os filhos em Rio das Pedras e, como faz parte de grupo de risco, mal sai de casa. A preocupação pelo estado do pai é mitigada por ligações diárias para comunicação do boletim médico e, principalmente, pelas chamadas de vídeo, quando segurar as lágrimas da emoção fica difícil, de um lado e de outro.
“Pai, você vai sair dessa logo”, diz ela. “Eu estou melhorando, logo volto pra casa, cuida dos meninos”, responde seu Amaro em mais uma das conversas.